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Como é feito o diagnóstico e o tratamento da ruptura do tendão na mão?

Ruptura do tendão na mão

A ruptura do tendão na mão é uma condição que pode comprometer significativamente a funcionalidade dessa região, impactando nas atividades diárias e na qualidade de vida do paciente.

É importante destacar que os tendões são estruturas essenciais que conectam os músculos aos ossos e permitem os movimentos dos dedos e do punho.

Quando ocorre uma ruptura, seja por trauma direto, cortes profundos ou doenças degenerativas, é fundamental um diagnóstico preciso para determinar a melhor abordagem terapêutica.

Neste artigo vamos mostrar como é feito o diagnóstico da ruptura do tendão na mão, e quais são os melhores tipos de tratamentos. Boa leitura!

Diagnóstico da ruptura do tendão na mão

O diagnóstico da ruptura do tendão na mão envolve uma avaliação clínica detalhada e exames complementares.

O primeiro passo é uma anamnese minuciosa, na qual o médico questiona sobre o histórico do paciente, como a ocorrência de traumas, doenças pré-existentes e os sintomas apresentados.

Normalmente, o paciente relata dificuldade ou incapacidade de movimentar determinados dedos, dor e, em alguns casos, edema e hematomas na região afetada.

O exame físico é crucial para avaliar a amplitude de movimento e a força dos dedos. Testes específicos são realizados para identificar quais tendões foram comprometidos.

Em casos de ruptura completa, pode-se observar a retração do tendão, tornando impossível a movimentação voluntária do segmento afetado.

Para confirmação diagnóstica, exames de imagem podem ser solicitados. A ultrassonografia é frequentemente utilizada para avaliar a integridade do tendão e detectar sinais inflamatórios.

A ressonância magnética, por sua vez, é um exame mais detalhado, capaz de fornecer imagens de alta precisão, permitindo a visualização da extensão da lesão e eventuais alterações em tecidos adjacentes.

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Tratamento da ruptura do tendão na mão

O tratamento para a ruptura do tendão na mão depende da gravidade da lesão, do tipo de tendão acometido e do perfil do paciente.

Em alguns casos, é possível optar por abordagens conservadoras, enquanto em situações mais graves, a intervenção cirúrgica se torna necessária.

Tratamento conservador

Em rupturas parciais ou em pacientes que não podem se submeter à cirurgia, pode-se adotar um tratamento conservador. Esse método inclui a imobilização da mão com uma tala, que mantém a região estabilizada para facilitar a cicatrização do tendão.

Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos são administrados para controlar a dor e o processo inflamatório. Fisioterapia também é indicada para restaurar gradualmente a mobilidade e a força da mão.

Tratamento cirúrgico

A cirurgia é a opção preferida em casos de ruptura total do tendão. O procedimento consiste na sutura direta do tendão lesado ou no enxerto tendíneo, caso haja retração excessiva da estrutura. A técnica cirúrgica escolhida depende do tipo de tendão afetado:

  • Tendões flexores: responsáveis pelos movimentos de flexão dos dedos, sua reparação cirúrgica exige técnicas minuciosas para evitar aderências e perda de mobilidade;
  • Tendões extensores: envolvidos na extensão dos dedos, costumam apresentar recuperação mais favorável após a cirurgia.

O pós-operatório requer imobilização da mão por algumas semanas para garantir a cicatrização adequada. A reabilitação fisioterápica é fundamental para recuperar a função normal da mão, prevenindo rigidez e aderências.

Recuperação e prognóstico

O tempo de recuperação varia de acordo com a gravidade da lesão e o tipo de tratamento adotado.

Pacientes que passam por tratamento conservador podem levar de seis a oito semanas para retomar as atividades normais, enquanto aqueles submetidos à cirurgia podem necessitar de três a seis meses para recuperação total.

A adesão à fisioterapia é um dos fatores mais importantes para o sucesso do tratamento. Exercícios de mobilização precoce, realizados sob orientação especializada, ajudam a evitar a formação de aderências e a restaurar a funcionalidade da mão.

Em casos de ruptura grave, pode haver necessidade de novas intervenções ou tratamentos complementares, se for o caso.

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Conclusão

A ruptura do tendão na mão é uma condição que requer atenção médica especializada para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Tanto abordagens conservadoras quanto cirúrgicas podem ser eficazes, dependendo da gravidade da lesão.

A reabilitação física desempenha um papel essencial na recuperação funcional da mão, garantindo um retorno seguro às atividades cotidianas. O acompanhamento médico e a dedicação do paciente ao tratamento são determinantes para um prognóstico favorável.

Portanto, se você suspeita de ruptura do tendão na mão, entre em contato com a Verticali. Nós teremos um enorme prazer em avaliar o seu caso e propor o melhor tratamento possível.