O Trauma Ortopédico é a especialidade responsável pelo estudo e tratamento das fraturas e das lesões musculares, tendinosas e ligamentares decorrentes de traumatismos, sendo definido como as lesões musculoesqueléticas resultantes de acidentes que variam desde acidentes domésticos, quedas simples e entorses, até traumas como acidentes de trânsito, queda de alturas ou resultantes de esporte de alto rendimento, além de fraturas secundárias à osteoporose.



Com a evolução da sociedade, com seus meios de locomoção de alta velocidade, ambientes profissionais e esportivos cada vez mais competitivos e exigentes, o Trauma acompanhou essas mudanças e se tornou uma subespecialidade da ortopedia. As fraturas se tornaram mais complexas, com maior lesão dos tecidos que envolvem o osso.

A estabilização das fraturas com mínima agressão às partes moles, com restabelecimento da função do membro e reabilitação precoce são conceitos atuais, bem como as técnicas cirúrgicas e instrumentais modernas, que oferecem ao cirurgião a possibilidade de que uma fratura seja estabilizada através de um procedimento minimamente invasivo. Por essas técnicas, implantes são introduzidos por incisões pequenas, como hastes que ficam dentro de ossos longos (ex: no fêmur, na tíbia e no úmero) ou mesmo placas para fraturas periarticulares.