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Já fui submetido a cirurgias no joelho. Isso aumenta a chance de eu ter artrose?

A artrose é a doença que mais prevalece na população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acometendo de 70 a 80% da população acima de 60 anos.

É a doença articular mais comum, e o joelho é uma das articulações mais afetadas.

Estatisticamente, cirurgias como reconstrução do ligamento cruzado anterior e posterior e, principalmente, retirada parcial ou total dos meniscos, aumentam a chance do paciente desenvolver a artrose.

Artrose – o que é?

A artrose do joelho é uma condição de caráter inflamatório e degenerativo, caracterizada por inchaço, deformidade e desgaste da cartilagem, tecido que reveste as extremidades dos ossos.

De fato, todos nós podemos desenvolver a artrose em algum momento da vida, porém, existem fatores de risco como obesidade, sedentarismo e fraqueza muscular.

Cirurgias no joelho são um fator de risco?

Evidências crescentes têm mostrado que operações no joelho podem ser prejudiciais para a articulação do mesmo.

Desta forma, a perda de cartilagem nos joelhos que entram em procedimentos cirúrgicos é muito maior do que aqueles que se submetem a outros tratamentos, como fisioterapia.

Mas é importante lembrar que existem outros fatores para o desenvolvimento da artrose, como obesidade, fatores genéticos e idade.

Como evitar a artrose no joelho?

Apesar de alguns fatores de risco serem inevitáveis, como idade e fatores genéticos, outros podem ser esquivados. Confira os principais métodos para evitar a artrose no joelho:

  • Manter um peso saudável ajuda a manter a pressão ideal sobre os joelhos, desgastando menos a cartilagem.
  • Exercícios regulares ajudam na flexibilidade das articulações e fortalecimento dos músculos.
  • Evitar o mau uso articular como esportes ou profissões que envolvem movimentos repetitivos, como ajoelhar ou agachar.

Tratamentos

Os tratamentos para essa condição podem variar entre cirúrgicos e não cirúrgicos. Porém, para qualquer procedimento, é importante evidenciar que estes devem começar com uma mudança de estilo de vida. 

Primeiramente, hábitos simples e diários como redução da ingestão de bebidas alcoólicas e exercícios regulares ajudam para que enzimas anti-inflamatórias sejam lançadas no joelho, protegendo-o.

Dentre os tratamentos não cirúrgicos, podemos citar:

  • Fisioterapia;
  • Medicamentos;
  • Infiltrações no joelho.

Os tratamentos cirúrgicos são indicados quando a dor é muito grave ou quando os sintomas progrediram.

Podem ser técnicas minimamente invasivas como artroscopia e subcondroplastia ou técnicas tradicionais como osteotomia e próteses.

Se estiver sentindo dor progressiva, rigidez articular ou dificuldade de locomoção não deixe o quadro piorar, busque ajuda médica especialista.

Confira também outras condições como a artrose em nosso blog.

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