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Fraturas de punho: saiba o que é e quais os tipos de tratamentos!

Fraturas de punho

As fraturas de punho são uma das lesões ortopédicas mais comuns, especialmente em idosos e pessoas fisicamente ativas. Globalmente, a incidência destas fraturas é significativa, com uma taxa de aproximadamente 179 por 100.000 pessoas ao ano. 

Essas lesões são frequentemente causadas por quedas, especialmente em idosos com osteoporose, mas também podem ocorrer em jovens durante atividades esportivas ou acidentes.

Assim sendo, encontrar o tratamento adequado – seja conservador ou cirúrgico – é crucial para garantir a melhor recuperação e qualidade de vida ao paciente.

Neste artigo, exploraremos as vantagens e desvantagens de cada abordagem terapêutica, ajudando a entender qual a mais indicada em diferentes situações clínicas. Boa leitura!

O que são fraturas de punho?

As fraturas de punho ocorrem geralmente no osso rádio, que é o maior dos dois ossos do antebraço, e envolvem frequentemente a parte distal (mais próxima à mão).

Essas fraturas acontecem tipicamente devido a quedas em que a pessoa tenta se proteger com a mão estendida, resultando em impacto direto no punho. Podem variar desde pequenas fissuras até fraturas mais complexas, onde o osso é fragmentado ou desalinhado.

A gravidade e o tipo de fratura são fatores determinantes para a escolha do tratamento, que pode incluir desde imobilização com gesso até procedimentos cirúrgicos para realinhamento dos ossos.

Quais os sintomas?

Os sintomas incluem dor intensa e imediata na região após o trauma, inchaço ao redor do punho, sensibilidade ao toque e dificuldade ou incapacidade de mover o punho e a mão. 

Além disso, pode ocorrer deformidade visível, como um desalinhamento do osso, com o punho parecendo dobrado ou deslocado. Em alguns casos, há hematomas que se desenvolvem nas horas seguintes à lesão.

A dor costuma piorar ao tentar segurar ou levantar objetos, e a pessoa pode sentir uma sensação de formigamento ou dormência devido ao comprometimento dos nervos na área afetada.

Quais as causas?

Essas fraturas são causadas principalmente por quedas, em que a pessoa tenta se proteger usando as mãos, resultando em impacto direto no punho.

Esse tipo de lesão é comum em acidentes domésticos, esportes de contato, atividades físicas intensas e acidentes de trânsito.

Além disso, certas condições médicas, como osteoporose, aumentam o risco de fraturas de punho, especialmente em idosos, devido à fragilidade óssea.

Em pessoas jovens, as causas mais comuns incluem esportes como skate, ciclismo e esportes de inverno, onde quedas e colisões são frequentes. Movimentos repetitivos ou sobrecarga também podem predispor o punho a fraturas em situações de impacto.

Quais são os principais tratamentos?

O tratamento pode variar de acordo com a gravidade e o tipo de fratura, podendo ser divididos em tratamento conservador e tratamento cirúrgico.

Tratamento conservador

Este tratamento é indicado para fraturas menos complexas, onde não há grande deslocamento dos ossos ou comprometimento das articulações.

Normalmente, envolve a imobilização com gesso ou tala, permitindo que o osso se cure naturalmente ao longo do tempo. Em alguns casos, é necessário realizar uma redução fechada, que consiste no reposicionamento manual dos ossos antes da imobilização. 

Durante o período de recuperação, que geralmente dura de 4 a 6 semanas, são recomendadas sessões de fisioterapia para restaurar a mobilidade e a força do punho.

Tratamento cirúrgico

Em casos mais graves, onde há fragmentação óssea significativa ou desalinhamento que não pode ser corrigido de forma conservadora, a cirurgia se torna necessária.

O procedimento mais comum é a fixação interna, que utiliza placas, parafusos ou pinos para realinhar e estabilizar os ossos. Em alguns casos, pode ser necessária a inserção de enxertos ósseos para preencher lacunas.

O tratamento cirúrgico oferece maior estabilidade para fraturas complexas e permite uma reabilitação mais precoce, mas também envolve maiores riscos, como infecção e complicações relacionadas aos materiais implantados.

Vantagens do tratamento conservador

Dentre as principais vantagens do tratamento conservador, podemos dizer que por ser um método não invasivo, ele evita os riscos associados a cirurgias, como infecções, reações adversas à anestesia e complicações com materiais implantados.

Além disso, a recuperação tende a ser menos dolorosa e menos exigente do ponto de vista pós-operatório, permitindo que o paciente retome suas atividades cotidianas mais rapidamente.

Outro ponto positivo é o custo geralmente menor, uma vez que o tratamento envolve apenas a imobilização com gesso ou talas, além de acompanhamento médico regular e sessões de fisioterapia para restaurar a mobilidade do punho.

Desvantagens do tratamento conservador

Por outro lado, esse tratamento é limitado a fraturas simples e pode não ser eficaz para fraturas mais complexas ou desalinhadas, o que pode resultar em uma consolidação inadequada do osso e levar a deformidades ou perda de função a longo prazo.

Além disso, a imobilização prolongada pode causar rigidez articular e atrofia muscular, tornando a recuperação mais lenta.

Em algumas situações, se o alinhamento do osso não for mantido durante a cicatrização, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica posteriormente, atrasando ainda mais a reabilitação do paciente.

Vantagens do tratamento cirúrgico

O tratamento cirúrgico, por sua vez, oferece diversas vantagens, especialmente em casos de fraturas mais complexas ou com deslocamento significativo.

A principal vantagem é a possibilidade de realinhamento preciso dos ossos, o que garante uma cicatrização mais anatômica e reduz o risco de deformidades, o que é particularmente importante para evitar sequelas a longo prazo, como perda de função ou dor crônica.

Além disso, a cirurgia permite uma reabilitação mais rápida, já que os ossos são estabilizados com o uso de placas, parafusos ou pinos, possibilitando uma mobilidade precoce do punho.

Dessa forma, o paciente pode começar a fisioterapia mais cedo, acelerando a recuperação de forma ainda mais completa.

Desvantagens do tratamento cirúrgico

Em contrapartida, o tratamento cirúrgico também possui desvantagens. Afinal, sendo um procedimento invasivo, ele envolve riscos como infecções, sangramentos, lesões nos nervos e reações adversas à anestesia.

Além disso, há a possibilidade de complicações relacionadas aos materiais implantados, como a necessidade de uma segunda cirurgia para removê-los.

Outro ponto negativo é o custo, geralmente mais elevado em comparação ao tratamento conservador, além de demandar um acompanhamento pós-operatório rigoroso.

Apesar de oferecer uma solução eficaz para fraturas complexas, a cirurgia também pode deixar cicatrizes visíveis e, em alguns casos, resultar em rigidez ou dor residual na área tratada.

Como é possível ver, há vantagens e desvantagens nos tratamentos para as fraturas de punho e por isso, é preciso analisar cada caso para avaliar quais deles se encaixa melhor para você.

E na Verticali nós contamos com os melhores especialistas para avaliar o seu caso de forma personalizada, e propor o melhor tratamento para a fratura de punho. Entre em contato conosco e marque sua consulta!