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O envelhecimento afeta os músculos e os ossos? Entenda!

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O envelhecimento afeta os músculos e os ossos de maneira significativa, levando a mudanças que podem impactar a qualidade de vida e a independência de indivíduos idosos. 

Afinal, à medida que envelhecemos, nosso corpo passa por uma série de transformações fisiológicas naturais, das quais a perda de massa muscular e a diminuição da densidade óssea são particularmente notáveis.

Estas alterações contribuem para um maior risco de quedas, fraturas e uma redução geral na capacidade de realizar atividades diárias, afetando assim a autonomia e a independência.

Neste artigo discutiremos como a formação óssea e a absorção de nutrientes como cálcio e vitamina D mudam com a idade, e quais fatores impactam diretamente na mobilidade e na qualidade de vida de pessoas mais velhas. Boa leitura!

Como o envelhecimento afeta os músculos e os ossos?

O processo de envelhecimento tem um efeito profundo na saúde muscular, caracterizado principalmente pela redução na massa, força e funcionalidade dos músculos.

Este fenômeno, conhecido como sarcopenia, começa a se manifestar a partir dos 30 anos, com uma perda progressiva de aproximadamente 3 a 8% da massa muscular por década. 

Esse declínio é atribuído a diversos fatores, incluindo a diminuição na atividade física, alterações nas fibras musculares e redução nos níveis hormonais.

Além da perda de massa muscular, o envelhecimento também afeta a qualidade dos músculos. Pois, há uma alteração na composição dos tipos de fibras musculares, com uma tendência de redução nas fibras do tipo II, que são cruciais para a força e a velocidade.

Isso resulta em uma diminuição da força muscular, afetando a capacidade de realizar atividades físicas e cotidianas. Em paralelo, a resistência muscular também é afetada, o que pode levar a um aumento da fadiga e redução da eficiência nos movimentos.

Com o avanço da idade, o processo de reparo e regeneração muscular torna-se menos eficiente, aumentando o tempo necessário para a recuperação de lesões e para a adaptação a novos estresses físicos.

Isso realça a importância de um estilo de vida mais ativo, como exercícios de resistência e alimentação balanceada para mitigar os efeitos do envelhecimento.

Quais os fatores que impactam a mobilidade?

Vale destacar que existem diversos fatores que impactam a mobilidade. Vamos falar um pouco mais a fundo sobre eles a seguir.

Fatores físicos

A capacidade de se mover livremente e sem dor é significativamente afetada por condições físicas. A perda de massa e força muscular, comum na sarcopenia, limita a capacidade de realizar movimentos vigorosos, podendo afetar também o equilíbrio.

Além disso, a diminuição da densidade óssea e a consequente fragilidade aumentam o risco de fraturas, que podem restringir severamente a mobilidade.

Doenças crônicas, como artrite, diabetes e doenças cardiovasculares, também desempenham um papel crucial, pois podem limitar a movimentação devido à dor, fadiga ou outras complicações.

Fatores ambientais

O ambiente em que um indivíduo vive influencia significativamente sua mobilidade. Barreiras arquitetônicas, como escadas, calçadas irregulares e falta de acessibilidade em transporte público, podem dificultar o deslocamento de pessoas mais velhas.

Além disso, fatores climáticos, como gelo, neve ou calor extremo, também podem restringir a capacidade de se movimentar ao ar livre com segurança.

Fatores psicossociais

Aspectos psicológicos e sociais têm um impacto substancial na mobilidade. Isso inclui questões como a falta de motivação, medo de cair, depressão e isolamento social.

O suporte social, seja através de familiares, amigos ou serviços comunitários, pode incentivar a manutenção ou o aumento da atividade física. Por outro lado, a ausência de uma rede de apoio pode levar ao sedentarismo, agravando a perda de mobilidade.

Intervenções que promovem a saúde física, melhoram o ambiente e apoiam o bem-estar psicossocial são essenciais para preservar a independência e a qualidade de vida de quem está entrando na terceira idade.

Como a formação óssea e a absorção de nutrientes mudam com a idade?

À medida que envelhecemos, ocorrem mudanças significativas na formação óssea e na absorção de nutrientes, impactando diretamente a saúde dos ossos.

Inicialmente, até por volta dos 30 anos, o corpo humano está em uma fase de equilíbrio, onde a formação e a absorção óssea estão balanceadas.

No entanto, com o avanço da idade, esse equilíbrio se desfaz. Este processo é uma das causas da diminuição da densidade óssea e do aumento do risco de osteoporose, aumentando o risco de fraturas.

Isso ocorre devido à diminuição na atividade dos osteoblastos, células responsáveis pela formação de novos tecidos ósseos, e ao aumento na atividade dos osteoclastos, células que reabsorvem o tecido ósseo.

Outro aspecto importante é a alteração na absorção de nutrientes essenciais para a saúde óssea, como cálcio e vitamina D. Com a idade, a eficiência na absorção desses nutrientes pelo corpo diminui.

Essa combinação de fatores nutricionais insuficientes e mudanças biológicas enfatiza a necessidade de uma dieta equilibrada e, em alguns casos, suplementação, para manter a saúde óssea durante o envelhecimento.

Agora que você já sabe que o envelhecimento afeta os músculos e os ossos é fundamental realizar visitas periódicas ao ortopedista. E nós da Verticali estamos aqui para lhe ajudar. Agende uma consulta hoje mesmo!