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Pé torto na criança

O pé torto congênito se caracteriza como uma má formação congênita que se desenvolve no período da gestação. 

Caso os pais notem que o bebê nasceu com os pés virados para dentro, pode se tratar de um caso de pé torto congênito.

Essa condição afeta aproximadamente um bebê em cada 1.000 nascidos vivos, sendo mais comum em meninos do que em meninas.

No artigo a seguir vamos conhecer mais a respeito.

Causas

Estima-se que em um determinado período da gestação aconteça uma possível ativação dos genes “responsáveis” por causar essa condição, porém, apesar de muito discutidas, as causas ainda são desconhecidas.

Ao nascer, deve-se observar se os pés do bebê estiverem virados para dentro e com a parte de dentro virada para cima. Caso estejam, provavelmente se trata de um caso de pé torto congênito. 

Tratamento

O tratamento costuma apresentar excelentes resultados, permitindo que a criança tenha qualidade de vida praticando esportes e demais atividades. 

O ideal é que o tratamento seja iniciado já nos primeiros meses de vida.

O método Ponseti é um dos tipos de tratamento mais eficientes para tratar o pé torto congênito, sendo reconhecido mundialmente. 

O procedimento consiste na manipulação do pé e na aplicação de cinco a sete gessos semanais. A cada semana o pé é posicionado de maneira diferente, a fim de atingir a correção.

Antes do último gesso, o médico realiza um pequeno corte do ligamento calcâneo, conhecido como tendão de Aquiles. 

Após a retirada deste último gesso, o pé já está corrigido, sendo indicado o uso de uma órtese de abdução que consiste em manter a posição máxima de abdução do pé, permitindo a mobilidade dos joelhos.

Mesmo que não cause grandes incômodos à criança, nem dor, é fundamental que ela realize tratamento desde cedo a fim de melhorar o movimento e sustentação dos pés e consequentemente, viva com mais qualidade.

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